O bouquet e o aroma do vinho são dois dos aspectos mais importantes a ter em conta quando se prova um vinho, uma vez que determinam a forma como este é percepcionado. Enquanto o aroma do vinho deriva da variedade da uva, o bouquet do vinho remonta ao processo de vinificação da fermentação e do envelhecimento. E ambos classificam a origem dos odores no vinho.

 

Aromas primários (casta)

Cada variedade de uva oferece um conjunto distinto de odores fundamentais (conjunto de aromas) quando transformada em vinho. Estes aromas têm origem natural na uva e situam-se frequentemente na área dos odores a frutos, ervas e flores. Por exemplo, o Cabernet Sauvignon é bem conhecido pelos seus aromas de framboesa, pimenta verde e, ocasionalmente, violeta. Os componentes aromáticos, que estão presentes em quantidades variáveis nos diferentes vinhos varietais, são a fonte dos aromas. É verdade que estas moléculas de aroma se assemelham, a nível molecular, aos odores dos frutos reais. Assim, por exemplo, a molécula que dá ao doce de morango o seu aroma a morango é a mesma que dá ao Barbera da Califórnia o seu aroma a morango.

Os aromas do vinho estão sobretudo associados a aromas de frutos, de flores ou de ervas.

Aromas de fruta: morango, cereja, framboesa, ameixa, banana, figo, ananás, maçã verde, nectarina, pêssego, alperce, laranja, arando.

Aromas florais: rosa, flor de citrinos, lavanda, lilás, flor de laranjeira, jasmim, tília, madressilva, orégãos. Aromas de ervas: endro, tomilho, menta, tabaco, feno, groselha preta, eucalipto.

 

 

Aromas secundários (também conhecidos como bouquet do vinho)

O processo de fermentação do vinho, que converte efetivamente os açúcares da uva em álcool, está frequentemente ligado a uma espécie específica de levedura chamada Saccharomyces cerevisiae (essencial na vinificação, panificação e fabrico de cerveja há milhares de anos). Ao longo do processo de fermentação, é produzida uma classe de aromas conhecida como Aromas Secundários. Os aromas secundários são provavelmente já reconhecíveis para si, como o do pão de fermento acabado de cozer.

Os bouquets de vinho podem ser facilmente associados a aromas de levedura, aromas de especiarias e aromas de frutos secos.

Aromas de levedura: cerveja, pão, manteiga, iogurte, queijo envelhecido, massa fermentada. Aromas de especiarias: cravinho, noz-moscada, alcaçuz, canela, pimenta, baunilha.

Aromas de frutos secos: amêndoa, avelã, noz, coco.

 

 

Prova de aromas e bouquets de vinho

No Algarve pode experimentar o vinho em toda a sua plenitude, provando diferentes aromas e bouquets e explorando não só as castas regionais autóctones do terroir (Castelão, Touriga Nacional, Touriga Franca, Aragonês, Verdelho, Alvarinho), mas também algumas castas internacionais (como as castas francesas Syrah, Viognier, Cabernet Sauvignon).

Pode visitar a Quinta dos Vales e participar numa visita guiada que não só lhe dá a conhecer a Quinta, a adega e os pormenores da vinificação, como também lhe dá a oportunidade de provar os seus vinhos. Se gostar – e garantimos que gostará – pode comprar vinho diretamente na FarmShop.

 

 

A nossa recomendação? Experimente estes vinhos e explore os diferentes aromas e bouquets:

Dialog Castelão, Branco – um vinho refrescante que combina notas herbáceas e florais proeminentes com aromas de maçã verde;

Grace Touriga Nacional, Vinho Tinto – vinho equilibrado que apresenta aromas florais com notas de frutos vermelhos, groselha e especiarias;

Dialog Alicante Bouschet, Tinto – vinho encorpado e complexo com notas de compota de frutos pretos e menta.

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